Um triste abandono.

       Cemitério de pioneiros em precárias condições.

       Naquele ano de 1903 quando o marco grande foi erguido, e depois em 1930 quando o  Marechal Rondon esteve em nossa fronteira para inspecionar as fronteiras entre o Brasil e a Argentina, ninguém imaginava que aquele marco Grande se tornaria um grande ponto cultural de nossa fronteira.
        Sem se meter muito nesta questão, pois iremos falar dela em outra oportunidade; resolvida a questão dos limites, uma duvida pairava no ar, o cemitério que existia nas proximidades  daquele marco havia invadido o território Argentino, e agora como resolver esse imbróglio.
       Segundo Maristela Ferrari autora do livro “As cidades geminadas-2003” Rondon recorreu às autoridades do visinho pais que concordaram em ceder ao Brasil aquele pequeno pedaço de terra já que ali não tinha castelhano nenhum enterrado.
       É por isso  que o local ficou conhecido como CEMITÉRIO INTERNACIONAL, pois ocupa área em dois países. O que certamente Rondon não imaginava e se envergonharia muito, era o abandono que este lugar sofreria quase 100 anos após sua vinda a fronteira.
       Estive no local para visitar o tumulo de alguns pioneiros que estão ali enterrados como o caso de Dalilo Quintino Pereira (1° professor do município) e Silvio de Andrade (O pracinha da 2° guerra mundial), e me decepcionei com o valor que as autoridades dão a um lugar com tamanha importância histórica, e até de certa forma cultural por ser um cemitério de pioneiros municipais, que tanto fizeram por nosso município e mereceriam um pouco mais de respeito por parte das autoridades competentes.
       Túmulos e muros depredados, lixo por toda parte... enfim esta é a humilde postagem de hoje, mas gostaria de pedir aos amigos que olhem as fotos e tirem suas conclusões.